18 de abril de 2024
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Stock Car, Fórmula 1, Nascar, semana da indústria automobilística e Volta Rápida

Stock Car em Buenos Aires com vitórias de Felipe Fraga e Rubens Barrichello

            Felipe Fraga conseguiu a quarta vitória da temporada, ao triunfar na primeira prova da rodada dupla de Buenos Aires da Stock Car. Começando da terceira posição, ele se aproveitou de uma das relargadas para, em menos de uma volta, superar Daniel Serra e Thiago Camilo, líder e vice-líder do atual campeonato.

            A dupla que comanda a temporada chegou logo a seguir. Camilo foi o segundo colocado e Serra, o terceiro.

            Rubens Barrichello teve um pneu furado no fim da corrida e foi somente o 21º. Cacá Bueno colocou pneus slick, visando a segunda prova, e foi apenas o 19º. 

            A primeira prova em Buenos Aires teve largada sob a escolta do Safety Car, por conta das fortes chuvas que assolaram a pista neste domingo.

            Na prática, a prova começou na terceira volta, sem problemas para Serra, que se mandou na ponta. Enquanto isso, Fraga pressionava Camilo. Ao final do giro, Guga Lima saiu da pista e foi parar na barreira de pneus, chamando o carro de segurança novamente.

            Na relargada, Felipe Fraga ultrapassou os dois comandantes do campeonato em manobras corajosas.
            Faltando menos de 25 minutos, Allam Khodair tocou em Antonio Pizzonia, o fazendo rodar e perder várias posições. No minuto seguinte, Diego Nunes e Julio Campos brigavam pela quarta posição, com Nunes levando a melhor.

            O Safety Car esteve presente novamente com o acidente de Márcio Campos, que saiu da pista e foi parar na barreira de pneus.

            No recomeço, Fraga manteve a ponta, com o pelotão da frente não sofrendo alterações. Ao mesmo tempo, os boxes foram abertos para a parada dos pilotos.

            E não demorou para que os principais nomes fizessem o pit stop. Após o ciclo de paradas, Fraga se manteve à frente, com Camilo superando Serra pelo segundo posto.

Faltando menos de cinco minutos, Julio Campos saiu da pista, mas não foi necessária nova presença do Safety Car.

            Com mais de três segundos de diferença para o segundo colocado, Fraga cruzou a linha de chegada em primeiro, seguido de Thiago Camilo e Daniel Serra.

TOP TEN  da corrida 1

Pos.    Piloto

  1        Felipe Fraga

  2        Thiago Camilo

  3        Daniel Serra

  4        Diego Nunes

  5        Marcos Gomes

  6        Ricardo Mauricio

  7        Valdeno Brito

  8        Allam Khodair

  9        Gabriel Casagrande

10        Atila Abreu

 

            Rubens Barrichello reencontrou o pódio de Buenos Aires. Depois do terceiro lugar no GP da Argentina de F1 em 1996, ele venceu a segunda prova da etapa internacional da Stock Car. Como fez a troca de pneus para os de pista seca ainda na primeira bateria, o piloto do carro #111 não precisou perder tempo nos pits e conseguiu triunfar neste domingo (1º).

            A segunda colocação ficou para Max Wilson, que superou Rafael Suzuki na penúltima volta.   Mas isso não impediu de Suzuki ter o melhor resultado da carreira, com o terceiro posto.

            Daniel Serra, líder do campeonato, rodou durante a prova e não pontuou. Thiago Camilo também saiu da pista, mas conseguiu se recuperar a tempo de conseguir o 10º lugar. Felipe Fraga, vencedor da corrida 1, conseguiu outro bom resultado, a sexta colocação. 

            Assim como na primeira bateria, a prova começou com o Safety Car no comando, com Átila Abreu na pole. Mas ele estava com pneus para chuva e a pista estava secando rapidamente. Gabriel Casagrande e Valdeno Brito vinham logo na sequência quando a prova começou para valer.

            Faltando 33 minutos, Thiago Camilo foi parar na grama, perdendo várias posições e atingindo o carro de Felipe Fraga, que conseguiu retornar na 18ª posição.

            Outro que rodou foi Allam Khodair, que brigava com Casagrande na segunda posição e saiu da pista após toque, quando restavam 30 minutos para o fim.

            Quem conseguiu a segunda colocação, mas sem rodar, foi Valdeno Brito, e tinha pouco mais de um segundo atrás do líder, Átila Abreu.

            Com pneus de pista seca, Barrichello começava a se destacar, escalando do pelotão que ainda tinha pneus de chuva. Faltando 25 minutos, ele já era o sexto colocado.

            No minuto seguinte, quem rodou foi Daniel Serra, indo parar na caixa de brita, junto com Lucas Foresti e Galid Osman, que rodaram na sequência. A essa altura, a presença do Safety Car foi inevitável. 

            Logo após a relargada, os boxes foram abertos, começando o ciclo de paradas dos pilotos.      Valdeno Brito rodou, quando restavam 11 minutos para o fim. Khodair tocou de maneira proposital em Felipe Lapenna e foi excluído da prova por atitude antidesportiva. 

            Após o fechamento dos boxes, Barrichello era o líder, com Rafael Suzuki em segundo e Max Wilson em terceiro, restando sete minutos para o fim.

            Nos últimos giros, Wilson conseguiu ultrapassar Suzuki, enquanto que Barrichello chegava em primeiro com mais de dois segundos de diferença.

TOP TEN  da corrida 1

Pos.    Piloto

  1        Rubens Barrichello

  2        Max Wilson

  3        Rafael Suzuki

  4        Julio Campos

  5        Cacá Bueno

  6        Felipe Fraga

  7        Gabriel Casagrande

  8        Antonio Pizzonia

  9        Guga Ramos

10        Tiago Camilo

            A próxima etapa da Stock Car acontece em Tarumã, no dia 22 de outubro.

 

F-1 fez a última corrida no circuito malaio, pois não houve renovação de contrato com a categoria e marcou a volta de Max Verstappen e Red Bull ao topo do pódio

            O último GP da Malásia disputado pela F-1 (pelo menos de maneira consecutiva) recheado de emoções.

            Antes mesmo da corrida, levando sua Ferrari para o grid de largada, Kimi Raikkonen reclamou de um problema em seu motor. Sem potência, o finlandês perdeu seu segundo lugar no grid indo para os pits e acabou nem participando da prova.

            Na saída, Lewis Hamilton manteve a ponta, mas foi atacado por Max Verstappen. Na volta 3, o holandês tirou o primeiro lugar do líder do campeonato, que, em dia de Sebastian Vettel largando na última posição, não ofereceu resistência.

            No entanto, a Mercedes não teve resposta para o bom ritmo de corrida da Red Bull. Lewis acabou ficando com o segundo posto.

            Isso deixou a vitória para Max Verstappen. O piloto ganhou sua segunda corrida na carreira em uma grande atuação, comandando quase que completamente a prova.

            Em corrida de recuperação, Sebastian Vettel foi de último para quarto lugar em meia prova. Ele registrou o recorde histórico da pista de Sepang, 1min34s080, batendo a antiga marca de Juan Pablo Montoya em 2004.

            O alemão tentou atacar Daniel Ricciardo nas últimas voltas, mas o australiano resistiu bem pelo último lugar no pódio. Com o quarto, Vettel viu sua desvantagem para Hamilton subindo de 28 para 34 pontos.

            Após a bandeirada, o alemão viu sua suspensão traseira sendo destruída por Lance Stroll.

            Felipe Massa acabou se tocando com Esteban Ocon na segunda curva no momento da partida.         Sem ação, ele perdeu a posição para seu companheiro de equipe Lance Stroll. O brasileiro recuperou o lugar no primeiro pit, mas o perdeu novamente após uma ultrapassagem do parceiro uma volta depois. O brasileiro conquistou dois pontos, finalizando o GP em nono.

            Sem Raikkonen na segunda posição do grid, a corrida começou com apenas Hamilton na frente. Bottas passou Ricciardo pelo terceiro lugar e Vandoorne assumiu o quinto posto. Na primeira volta, o top-10 era Hamilton, Verstappen, Bottas, Ricciardo, Vandoorne, Perez, Stroll, Massa, Magnussen e Alonso. Vettel era 14º.

            Na terceira volta, Verstappen se aproveitou do DRS na reta dos boxes e passou por Hamilton.             O piloto tinha o melhor ritmo, e passou a abrir do inglês. Ricciardo seguiu o parceiro e tirou de Bottas o terceiro lugar em boa ultrapassagem. Perez também superou Vandoorne pelo quinto posto.

            As paradas se iniciaram na volta de número 10, com os pilotos que escolheram a estratégia de apenas um pit stop. Massa chegou a ganhar a posição de Stroll nos pits, mas foi ultrapassado pelo canadense em seguida na pista.

            Os ponteiros pararam apenas a partir da volta 27. Neste momento, Vettel já havia recuperado 14 posições e pressionava Bottas pelo quarto lugar. O alemão superou o finlandês nos pits e foi para quarto.

            Após as paradas, Verstappen continuava na frente, com Hamilton, Ricciardo, Vettel e Bottas atrás. O top-10 era completado por Perez, Vandoorne, Stroll, Massa e Ocon.

            Com os pneus supermacios, Vettel atacou Ricciardo nas últimas voltas. O australiano se defendeu e o alemão acabou tendo que se contentar com o terceiro lugar após seus pneus perderem ação.

            Sem percalços, Verstappen garantiu a vitória. Sua segunda na carreira.

           

Grid final na Malásia:

Pos.    Piloto                                     Equipe

  1        Max Verstappen                    Red Bull Renault

  2        Lewis Hamilton                      Mercedes

  3        Daniel Ricciardo                     Red Bull Renault

  4        Sebastien Vettel                     Ferrari

  5        Valtteri Bottas                         Mercedes

  6        Sergio Perez                           Force India Mercedes

  7        Stoffel Vandoorne                  McLaren Honda

  8        Lance Stroll                            Willians Mercedes

  9        Felipe Massa                          Willians Mercedes

10        Esteban Ocon                         Force India Mercedes

11        Fernando Alonso                    McLaren Honda

12        Kevin Magnussen                  Haas Ferrari

13        Romain Grosjean                   Haas Ferrari

14        Pierre Gasly                           Toro Rosso Renault

15        Jolyon Palmer                        Renault

16        Nico Hulkenberg                    Renault

17        Pascal Wehrlein                     Sauber Ferrari

18        Marcus Ericsson                    Sauber Ferrari

 

Não terminaram a prova:

Piloto                                     Equipe

Kimi Raikkonen                     Ferrari

Carlos Sainz Jr.                      Toro Rosso Renault

           
             A F-1 corre no Japão no próximo final de semana.

 

NASCAR Monster Energy Cup em Dover encerrou a primeira fase do play off com vitória de Kyle Busch e definição dos 12 pilotos para a segunda fase

            A etapa de Dover da Cup teve final emocionante, com indecisão na liderança e drama para os quatro eliminados na primeira fase dos playoffs.

            Após liderar 138 voltas, Chase Elliott foi superado por Kyle Busch na abertura da última volta e assim, não conseguiu triunfar pela primeira vez na categoria. Foi a quarta vitória de Busch na Cup em 2017, a segunda seguida.

            Jimmie Johnson, recordista de vitórias em Dover, foi o terceiro colocado, seguido de Martin Truex Jr. e Kyle Larson. 

            A corrida também marcou o término da primeira parte dos playoffs da Cup, e o vencedor das 500 Milhas de Daytona, Kurt Busch, ficou de fora, junto com Ryan Newman, Kasey Kahne e Austin Dillon.

            Os 12 promovidos à segunda fase terão pontuação elevada a 3.000 pontos, mais os pontos de playoffs acumulados durante toda a temporada.

 

Veja nova tabela:

Pos.    Piloto                         Equipe                                   Carro                                     Pontos          

  1        Martin TruexJr.          Furniture Row Racing            Toyota Camry                        3059

  2        Kyle Busch                 Joe Gibbs Racing                  Toyota Camry                        3041

  3        Kyle Larson                Chip Ganassi Racing             Chevrolet Camaro SS           3034

  4        Brad Keselowski        Team Penske                        Ford Fusion                            3020

  5        Jimmie Johnson         Hendrick Motorsports           Chevrolet Camaro SS           3017

  6        Kevin Harvick            Stewart Haas Racing             Ford Fusion                            3015

  7        Denny Hamlin            Joe Gibbs Racing                  Toyota Camry                         3013

  8        Ricky Stenhouse Jr.  Roush Fenway Racing          Ford Fusion                            3010

  9        Ryan Blaney              Wood Brothers Racing          Ford Fusion                            3008

10        Chase Elliott               Hendrick Motorsports           Chevrolet Camaro SS            3006

11        Matt Kenseth              Joe Gibbs Racing                  Toyota Camry                        3005

12        Jamie McMurray       Chip Ganassi Racing             Chevrolet Camaro SS           3003

 

            No estatística das marcas, no play off Toyota, Chevy e Ford estão empatadas, com 4 carros cada, após a ultima etapa.

            A segunda fase do play off começa em Charlotte, no próximo domingo (08).

 

A semana do mercado automobilístico

            A “join venture” formada pelas francesas Peugeot, Renault e Citroën apresentará na 21° Fenatran, que acontecerá entre 16 a 20/10 no São Paulo Expo, os utilitários Peugeot Expert e o Citroën Jumpy.

            Ambos equipados com motor 1.6 turbo diesel e câmbio manual de 5 marchas, foram criados para atender ao segmento intermediário de utilitários pequenos (até 1000 kg de capacidade de carga) e veículos maiores, com capacidades superiores a 1500 kg.

            Os dois utilitários, importados por enquanto, deverão chegar ao Brasil em janeiro de 2018, com preço de entrada de R$ 79.900,00.

            Dentre suas vantagens, estão a abertura das portas traseiras a 180°, capacidade para receber carga paletizada e acessórios como ar condicionado, travas e vidros elétricos, sistema de partida em rampa e controle de velocidade de série.

            A VW começou a comercializar a nova geração do Polo. Como é de praxe na marca, o modelo utiliza componentes de outros modelos, como Gol, Fox e Up!.

            Itens como plataforma mecânica, acabamento, sistema multimídia, são utilizados como forma de baratear o custo.

            Mas esse custo está um tanto quanto elevado para o modelo: A versão MPI, equipada com o motor 1.0 de 3 cilindros e até 84cv de potência, básico, tem preço de entrada de R$ 49.990,00. A versão Highline, top de linha, chega a R$ 69.190,00. Um tanto quanto alto para um carro considerado um Gol atualizado.

            E para quem tem seguro de seu veículo, é bom levar a sério o que citaremos à seguir:

1 – Fazer o seguro em nome de mãe do proprietário de um carro esportivo para baratear o custo pode custar a negação do pagamento em caso de sinistro, se a companhia provar que houve má fé nas informações;

2 – Afirmar que o carro fica em garagem tanto no trabalho quanto em casa e não ser verdade. Nesse caso, se houver sinistro, a seguradora pode reduzir drasticamente o valor a ser pago ou até não pagar, se entender que houve tentativa de fraude.

3 – Utilizar o carro comercialmente e não avisar a companhia. Se isso acontecer, e houver um acidente ou sinistro, a seguradora poderá negar a cobertura, cancelando até a apólice.

           

História da Indústria Automobilística Nacional – ENGESA (Engenheiros Especializados S/A) 

            Foi uma empresa brasileira focada no setor Bélico, fundada em 1958.

            Produzia veículos militares como o EE-9 Cascavel e o EE-11 Urutu.

            A empresa faliu em outubro de 1993, deixando uma dívida de R$ 1,5 bilhão, em valores atualizados junto ao Banco do Brasil e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em empréstimos não pagos.

            A Engesa foi o mais importante produtor de equipamentos militares de uso terrestre do Brasil.

            Chegou a vender seus produtos para dezoito países. As transações eram feitas no mais alto nível dos governos. Sentavam-se nas mesas de negociação os governantes e seus primeiros escalões financeiros. Depois de vender armas, ficava muito mais fácil oferecer aos presidentes dos governos-clientes o fornecimento de serviços de engenharia, automóveis etc.

            Fundada em 1958 por um grupo de engenheiros recém-formados liderados por José Luiz Whitaker Ribeiro, a empresa, que nos primeiros anos se dedicou à fabricação de equipamentos para a prospecção, produção e refino de petróleo, acabou por colocar o Brasil na quinta posição entre os maiores exportadores mundiais de material militar.

            A indústria de sistemas de defesa produzia veículos militares como o EE-9 Cascavel e o EE-11 Urutu e manteve uma carteira de vendas para as forças armadas de 37 países, como o Iraque, a Líbia, a Arábia Saudita e todos os vizinhos do Brasil na América Latina.

            Abriu caminho para outros negócios, da engenharia de rodovias à exportação de carne resfriada de frango.

            A primeira sede da empresa estava situada na Av. Liberdade, na cidade de São Paulo. A partir de 1975, a empresa mudou-se para a Av. Nações Unidas e em 1985, para um complexo de 65 000 m², sendo destes 26 557 m2 de área construída, na cidade de Barueri, porém, a principal fábrica estava situada em São José dos Campos, em um complexo de cerca de 200 000 m2.

            Em 2001 as instalações foram vendidas à Embraer e o estoque de peças e veículos semi-acabados, que faziam parte da massa falida foram adquiridos por uma empresa de importação e exportação.

            Os produtos mais conhecidos são os veículos blindados EE-9 Cascavel e EE-11 Urutu, os caminhões táticos militares e blindado leve EE-T4 Ogum e o carro de combate EE-T1 Osório.

            O “jipe” Engesa, um dos produtos, atendia tanto ao mercado militar quanto civil.             O grupo de empresas controladas pela Engesa também fabricavam tratores agrícolas e florestais (Engex), muitos deles premiados internacionalmente, rodas para carros (FNV), comerciais para TV (Engevídeo), trilhos e vagões (FNV), motores para ônibus elétrico (Engelétrica), caminhões de coleta de lixo (FNV), mísseis, foguetes e giroscópios para diversos usos (Órbita), radares de diversos tipos (Engetrônica), possuiam a única fábrica de munição pesada do Brasil e representavam a Casa da Moeda Brasileira em diversos países, principalmente árabes.

            A ENGESA foi controladora das empresas Engex; Engesa Elétrica, conhecida como Engelétrica (ex-Bardella-Borriello Eletromecânica), em Jandira/SP; Engesa Eletrônica, conhecida como Engetrônica (ex-Inbelsa, afiliada da Philips do Brasil, em São Paulo/SP); Fábrica Nacional de Vagões – FNV (em Cruzeiro/SP); Órbita, dentre outras.

            O centro administrativo estava situado em Tamboré, Barueri/SP, onde também encontrava-se a Engepeq, centro de pesquisa e desenvolvimento do grupo.

            No inicio dos anos 1980, (1981-1985.) o Exército da Arábia Saudita realizou estudos para escolher um novo carro de combate para o seu inventário.

            As primeiras avaliações indicaram que o melhor modelo existente no mercado era o Leopard 2. Os sauditas, no entanto, foram surpreendidos pela recusa do governo da Alemanha Ocidental em vender o carro de combate fora do âmbito geopolítico da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

            A Engesa, que vendia muitos blindados, como o EE-9 Cascavel e o EE-11 Urutu, viu uma oportunidade e decidiu apresentar o projeto do EE-T1 Osório, voltado para o mercado externo.

            A Engesa descartou ao menos duas exigências do Exército Brasileiro: peso máximo de 36 toneladas e largura de 3,20 metros, já que todos os outros carros de combate fabricados no exterior tinham largura e peso bem maiores.

            Os sauditas ficaram impressionados com o carro de combate brasileiro. Era um negócio de 1 bilhão de dólares e o Exército Brasileiro receberia um EE-T1 Osório a cada dez vendidos para a Arábia Saudita.

            Os EUA passaram a pressionar o governo saudita, afirmando que o Brasil negociava com países inimigos e não respeitava acordos internacionais. Com isso a Arábia Saudita desistiu da compra.

            A empresa faliu no início dos anos 1990, deixando pendurado R$ 1,5 bilhão, em valores atualizados, junto ao Banco do Brasil e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em empréstimos não pagos.

            O engenheiro José Luiz Whitaker Ribeiro viu encolher seu prestígio e patrimônio junto com a decadência da empresa que comandou.

            Depois deste episódio, o Brasil comprou 87 carros de combate Leopard 1A1 da Bélgica e 91 M60 A3 TTS dos Estados Unidos, estes últimos sem as mínimas condições de tráfego pelas pontes que cruzam o interior do pampa gaúcho. Os dois últimos protótipos do EE-T1 Osório, remanescentes da massa falida da Engesa, foram incorporados ao Exército Brasileiro por autorização judicial.

            Segundo dados pesquisados por Ronaldo Schlichting, “a Engesa deixou de vender nada mais nada menos que 702 EE-T1 Osório para o Exército saudita”.

            Um contrato de US$ 7,2 bilhões que acabou conquistado pelo grupo General Dynamics, fabricante do tanque M-1A1 Abrams, que foi o segundo colocado nas provas de desempenho promovidas pela Arábia Saudita, disputadas durante uma semana nas areias do deserto, submetido a temperaturas próximas dos 50 graus Celsius, em que os carros de combate da Engesa superaram o Challenger (inglês), o AMX-40 (francês) e o M-1A1 Abrams (estadunidense) em todos os testes.

            Na época, começou a circular no Senado e na Câmara um documento conclamando senadores e deputados a se envolverem no processo para impedir o fechamento da Engesa, as demissões de trabalhadores e a perda de mercados cativos caso a encomenda do EE-T1 Osório não fosse concretizada com a Arábia Saudita.

            A falência da empresa, em outubro de 1993, começou com o calote de US$ 200 milhões do Iraque e no fracasso de vendas dos tanques pesados Osório, no qual a Engesa investiu todas as suas reservas.

            A principal instalação industrial da empresa em São José dos Campos foi vendida em 2001 para a Embraer.

            Os prejuízos contabilizados após a perda do contrato com o Iraque foram irrecuperáveis. Uma empresa detentora de tecnologia de ponta e mão de obra de altíssimo nível, capaz de fazer um trabalho excepcional, como o EE-T1 Osório (no qual investiu tudo), acabaria liquidada.

            A indústria ainda chegou a receber ajuda financeira do governo, por conta de contratos que tinha com a Força Terrestre. Mas, nessa altura, o volume das suas dívidas era algo gigantesco e só um contrato como o pretendido com a Arábia Saudita a salvaria da falência.

            Recentemente, o grupo europeu EADS se encontrou com o Governo Federal e “ressuscitou” a Engesa, que provavelmente voltará com o nome de ENGESAER.        Ainda não há previsão para a volta concreta, mas pode ser que o primeiro projeto seja atualizar o EE-T1 Osório e começar a fabricá-lo em série.

As dívidas da ENGESA com o governo superam 2 bilhões de dólares e a massa falida não cobre dez por cento deste valor.

Fonte: WIkipédia

Volta Rápida

– O trapalhão e imaturo Lance Stroll deu um prejuízo razoavelmente alto á Ferrari quando, após a bandeirada final do GP da Malásia, acertar a suspensão traseira esquerda do carro de Vettel, que desacelerava naturalmente. Com a batida, toda traseira esquerda foi danificada, preocupando ficou destruída. Agora, a preocupação da Ferrari é com o desempenho do carro no GP do Japão, no próximo final de semana. A Ferrari #5 estava excepcional na corrida e com a batida, todo acerto alcançado com o desenvolvimento do carro se perdeu, comprometendo a corrida de Vettel pelo campeonato.

– A Honda parece ter encontrado o caminho para fazer suas unidades motrizes andarem mais e não quebrarem. Prova disso foi o 5° lugar de Vandoorne e o 11E de Alonso. A performance das duas McLarens surpreenderam na Malásia.

Mas, se por um lado a equipe está com a pulga atrás da orelha com a troca de motores da Honda pela Renault para 2018, um fato pode ter deixado a “pulga” tonta: a Red Bull, que usa as unidades da Renault, deram um show à parte na Malásia, fazendo P1 com Verstappen e P3 com Ricciardo. Entre eles, um Lewis Hamilton apagado e preocupado pois as Mercedes parece que chegaram no máximo que o desenvolvimento do carro permite, mas as outras equipes a alcançaram.

– E por falar em Ferrari, duas situações são curiosas: a de Haikkonen, que nem disputou a prova por problemas no câmbio de sua Ferrari e a de Vettel, que independente de outros pilotos, depende somente dele para conquistar o campeonato. As últimas provas prometem muitas emoções.

– Felipe Massa aguarda uma conversa da equipe para definir seu futuro na F-1. O brasileiro afirmou que fica na categoria se ele for necessário para a equipe, no desenvolvimento do carro. Para ser um figurante, ele prefere ir para outra categoria.

Mas, o pai de Lance Stroll já deixou claro que exige a presença de Massa no carro 19 em 2018, ao lado de seu filho. Ele afirma que Massa é uma espécie de mentor ao garoto, lhe ensinando tudo que sabe e ajudando muito no seu desenvolvimento profissional.

E se Massa não ficar na F-1, provavelmente terá uma vaga na Fórmula E, a categoria que recebe pilotos “aposentados” e preteridos de outras categorias. Correm por lá Sebastien Buemi (ex F-1 e F-Indy), Nelsinho Piquet (ex F-1 e Nascar Truck Series), Bruno Senna (ex F-1), Lucas Di Grassi (ex F-1), Nicolas Prost (ex EuroNascar) e outros tantos pilotos.

– Djalma Fogaça, o ‘Monstro”, piloto sorocabano, campeão da F-Ford na década de 90 e hoje piloto da Copa Truck e empresário, criou o 1° Monster Kart Experience. A disputa acontecerá no novíssimo kartódromo de Laranjal Paulista, cuja pista foi projetada pelo próprio Djalma.

As inscrições estão abertas a quem se sentir capaz de disputar com feras do kart. Mais informações no site www.monsterexperience.com.br. Estaremos presente disputando um lugar ao pódio.

 

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Uma boa semana, automaníacos. Até a próxima.

 

“Tenho receio de uma “má surpresa” no GP do Japão.” Sebastien Vettel, sobre as consequências da batida de Lance Stroll em seu carro, no final do GP da Malásia.

 

Reinaldo dos Santos Filho mora em São Manuel/SP, tem 49 anos, é jornalista especializado em automobilismo, administrador de empresas, escritor, piloto profissional e motociclista. Pai do Thiago Augusto, Luís Guilherme e Giovanna.

 

Matéria sob responsabilidade do autor (Mtb 82.886/SP)

Redação 14 News

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