28 de março de 2024
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Nascar CUP com a prova do Alabama, as novidades para 2019 na categoria e nossa Volta Rápida

Aric Almirola vence e conquista vaga para a próxima fase dos playoffs

Talladega recebeu domingo a segunda prova válida pela segunda fase dos playoffs da NASCAR CUP.

Assim como na etapa anterior em Dover, no Alabama o domínio dos Ford Fusion foi insuperável, principalmente os carros da Stewart-Haas que se mantiveram à frente durante toda a corrida.

E nas voltas finais a tática de combustível afetou Kevin Harvick e Kurt Busch.

Harvick foi obrigado a fazer um “splash and go”, que é um abastecimento rápido no meio da relargada da prorrogação e “Buschão”, que relargou na P1, sofreu uma pane seca com seu Fusion #41 na última volta, dando a vitória a Almirola. 

Almirola, cuja vitória domingo foi a segunda da carreira e a primeira dele na equipe. Vale lembrar que ele substitui Danica Patrick, que se aposentou das pistas.

Com a vitória, Almirola conquistou o direito de passar para a próxima fase dos playoffs que contará com apenas oito pilotos. E já no domingo, no Kansas, mais quatro pilotos serão eliminados. Vale a pena conferir.

TOP TEN de Talladega

Pos.     Piloto                                      Carro

  1        Aric Almirola                          Ford Fusion #10

  2        Clint Bowyer                           Ford Fusion #14

  3        Rick Stenhouse Jr.                Ford Fusion #17

  4        Denny Hamlin                        Toyota Camry #11

  5        Joey Logano                           Ford Fusion #22

  6        A.J. Almendinger                    Chevrolet Camaro #47

  7        Jimmie Johnson                     Chevrolet Camaro #48

  8        Erik Jones                              Toyota Camry #20

  9        Paul Menard                           Ford Fusion #21

10        Regan Smith                          Chevrolet Camaro #95

 

E para 2019, a NASCAR anunciou um novo pacote aerodinâmico e de motores. Haverá dois tipos de combinações e seu uso será adaptado para pistas específicas.

Uma combinação de um espaçador cônico para reduzir a potência do motor para 550 cv (cerca de 200 a menos do que o atual) e dutos frontais serão usados na maioria das pistas acima de 1 milha na próxima temporada (17 corridas no total).

Outras cinco provas serão disputadas com o espaçador menor, mas sem os dutos aerodinâmicos (as duas de Pocono, Atlanta, Darlington e Homestead).

As 500 Milhas de Daytona terá as mesmas regras do evento deste ano.

Ainda haverá um spoiler traseiro mais alto, um divisor dianteiro maior com projeção de 2 polegadas e uma bandeja de radiador maior.

As mudanças visam adicionar downforce para estabilizar a dirigibilidade, indo na direção contrária da tendência dos últimos anos.

Tanto as corridas de Talladega quanto a de Daytona em julho serão disputadas com espaçadores reduzidos em vez de placas restritoras, usadas pela primeira vez em 1987.

Foi anunciado também que o número de testes foi reduzido de quatro para três.

Os testes de pneus da Goodyear serão realizados com três equipes, e não mais com quatro.

Steve O’Donnell, vice-presidente executivo da NASCAR e chefe do departamento de desenvolvimento de corridas afirmou que: “É um processo de dois anos, trabalhando com as equipes de corrida, os fabricantes, especificamente os engenheiros de motores e, provavelmente, o esforço mais colaborativo que tivemos em todas as partes interessadas do setor, incluindo os pilotos, para chegar a esse pacote. Para nós, é realmente nossa meta em voltar a colocar o verdadeiro foco nos pilotos e no que é a NASCAR, com corridas lado-a-lado e tentando entregar mais disso.”

Numa análise simples, assistindo a uma corrida em oval, podíamos presenciar acidentes onde o carro “perdia” aderência ou os freios.

A aderência é por falta do efeito solo (downforce) e a perda de freios por superaquecimento.

O propósito dessas mudanças será mais downforce para ovais e resfriamento de motores e freios mais eficientes, com a introdução de radiadores maiores e dutos frontais para entrada de ar nos freios.

Mas mesmo com a redução da potência dos motores, algo em torno de 200 cv a menos dependendo da pista, as outras modificações deverão deixar os carros mais estáveis, sem comprometer sua velocidade de pista.

 

Volta Rápida

– Felipe Nasr e Eric Curran, que neste sábado dividiram o carro da Action Express com Gabby Chaves nas 10 Horas de Petit Le Mans, 10ª e última etapa da temporada 2018 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, conquistaram o título da temporada de 2018 do IMSA.

A dupla, que venceu a etapa de Detroit, chegou em segundo nas 24 Horas de Daytona e conquistou outros cinco pódios na temporada, completou a prova na oitava posição, resultado suficiente para garantir a Nasr o título em sua primeira temporada completa na categoria.

Por pouco a vitória da corrida não fica com um carro com um brasileiro entre os pilotos. Nos momentos finais da prova, o então líder Filipe Albuquerque, no comando o Cadillac DPi da Action Express que dividia com Christian Fittipaldi e Tristan Vautier, liderava e apontava como vencedor, até que o carro ficou sem combustível, a duas curvas da reta de chegada e começou a ficar lento.

Sem ter como segurar os rivais, Albuquerque foi perdendo posições até cruzar a linha de chegada em quarto, em prova vencida por Renger van der Zande, logo à frente do Mazda DPi de Lucas di Grassi, o segundo colocado. O trio Spencer Pigot, Jonathan Momarito e Marino Franchutti completaram o pódio na terceira posição.

Helio Castroneves terminou em quinto, logo à frente do pole position Pipo Derani. Já Daniel Serra, único brasileiro que não disputou a prova na classe Protótipos, terminou em 21º no geral e primeiro colocado na classe GT Daytona, ao lado dos norte-americanos Cooper MacNeil e Gunnar Jeannette.

– E na WEC, após perder a pole position e cair para a oitava posição e última da classe LMP1 do grid de largada das 6 Horas de Fuji, o Toyota pilotado por José María López, Mike Conway e Kamui Kobayashi se recuperou e venceu a prova disputada na madrugada deste domingo.

A vitória, além de encerrar um jejum de triunfos, que já durava dois anos, quebrou o domínio dos companheiros de equipe Fernando Alonso, Kazuki Nakajima e Sébastien Buemi na temporada, que terminaram em segundo.

A terceira posição ficou com o Rebellion R13 dividido por Bruno Senna, Andre Lotterer e Neel Jani, que largou da segunda posição do grid e terminou a corrida quatro voltas atrás dos vencedores.

O Alpine A470 do brasileiro André Negrão e dos franceses Pierre Thiriet e Nicolas Lapierre cruzou a linha de chegada em oitavo no geral e terceiro na classe LMP2.

E falando em Alonso, ainda seu futuro é incerto. Ao menos para a mídia. O que se sabe é que a Toyota trabalha para renovar o contrato com Alonso para a temporada 2019/2020, mas de concreto ainda não se tem nada.

– Robert Wickens, que sofreu graves ferimentos em um acidente na etapa de Pocono da Indy, em agosto passado, ainda está passando por reabilitação em Indianápolis.

Felipe Massa, que é delegado da FIA, usou as redes sociais para questionar sobre quais seriam as ações referentes à segurança que a Indy, questionamento esse baseado no grave acidente de Wickens.

Mas seu questionamento foi visto por pilotos como Graham Rahal, da Rahal Letterman Lanigan Racing, e outros como “ridículo”.

Os principais nomes da categoria também destacaram os desenvolvimentos como as estruturas de segurança melhoradas no carro de 2018 e o uso da barreira de absorção de energia SAFER nos circuitos ovais.

Mas Massa, que competirá na Fórmula E na próxima temporada, diz que “não entende” porque recebeu críticas por seus comentários.

“Nós vimos tantos pilotos se machucando, pilotos morrendo, e eu estou apenas dizendo o que vejo da segurança dos pilotos. Eu não esperava que os próprios pilotos reclamassem dizendo que o que eu disse não estava correto.”

Massa citou acidentes como o de Scott Dixon nas 500 Milhas de Indianápolis de 2017 e o que feriu Sebastien Bourdais, na classificação da prova daquele ano, como razões para seu ponto de vista.

“Eu não corro na IndyCar, eu não conheço o dia a dia o que eles estão fazendo, isso é claro. Mas quando vejo que eles estão competindo em Indianápolis, por exemplo, quando Fernando Alonso estava correndo na categoria pela primeira vez, acho que o Dixon teve muita sorte, sorte essa não Bourdais, pois ele teve várias fraturas. Então você entra no ano seguinte e vemos uma corrida em Pocono e o que aconteceu com Robert Wickens. Para mim foi um grande acidente e o que eu estou dizendo é que talvez a IndyCar precise rever seus conceitos de segurança, e pensar em melhorar tanto as pistas quanto os carros. Já na Fórmula 1, talvez eles até mudem um pouquinho demais às vezes, mas sempre pela segurança. O acidente que vitimou Jules Bianchi no GP do Japão, não acontecerá mais porque eles mudaram muitas coisas depois dele. Então, quando eu acho que talvez depois do acidente com Wickens eles precisam pensar em mudar alguma coisa eu apenas digo o que acredito ser algo que eles precisam fazer. Eu não estou dizendo que eles não estão fazendo nada, estou dizendo que talvez não tenham feito o suficiente, porque nós vimos muitos pilotos se machucarem e em anos anteriores, pilotos morrerem, como Dan Wheldon em 2011 e Justin Wilson em 2015. Eu apenas disse que talvez eles precisem pensar um pouco mais sobre isso. Eu apenas disse que vi a corrida com os muros muito baixos, com os fãs ao lado do muro. Eu não acho que seja tão caro mudar algo neste ponto de vista. Então, foi o que eu disse. Mas de qualquer forma, se eles acreditam que eu sou louco… só estou dizendo para a segurança dos pilotos.”

A IndyCar não se manifestou publicamente sobre toda essa polêmica.

– E falando em Felipe Massa, ele aproveitou o sábado para treinar no simulador da Fórmula E, categoria que ele disputará já na próxima temporada.

– Uma vitória domingo no GP do Japão dará a Marc Márquez o pentacampeão da MotoGP, sem depender demais ninguém.

Mas, caso isso não aconteça, outros resultados combinados também podem dar o campeonato ao piloto espanhol.

Márquez tem 271 pontos no campeonato e sete vitórias. O segundo classificado é Andrea Dovizioso, com 194 pontos (77 a menos) e 3 vitórias. Valentino Rossi, tem 172 pontos (99 atrás de Márquez) e nenhuma vitória neste ano.

Portanto, todos os três têm chances matemáticas de serem campeões neste ano.

Para o penta no Japão, Marquez tem a seu favor poder chegar à frente de Dovizioso ou uma ou duas posições atrás, tendo como limite chegar na P16 com Dovizioso na P14, e assim sucessivamente para cima, desde que Rossi não vença a prova.

Já para Rossi ter mais chances, ele precisaria vencer a prova e, tanto Marquez quanto Dovizioso não pontuarem ou terminarem na P14 e P16, respectivamente. Se isso ocorrer, a disputa pelo campeonato pega fogo.

– Toto Wolff, chefe da Mercedes, acompanhou de perto em Hockenheim no último fim de semana, Mick Schumacher, filho do heptacampeão de Fórmula 1, Michael Schumacher, conquistar o título da Fórmula 3 europeia com uma corrida de antecedência.

Para Wolff, o fato de o jovem ser filho de uma lenda do automobilismo já tornou o piloto centro das atenções.

“Ele recebeu atenção desde o começo. Estava sob muita pressão. Não é fácil lidar com toda a atenção e pressão, especialmente se, como no seu caso, não começa a temporada muito bem. Seu desempenho na segunda metade do ano foi, portanto, ainda mais impressionante.”

Como Mick é patrocinado pela Mercedes, que fornece motores para sua equipe, ele torna-se um candidato natural para pilotar para a fábrica alemã na F-1.

Mick, ocupava a décima posição na classificação após as 14 das 30 corridas da temporada, 67 pontos atrás do favorito, Dan Ticktum.

Então, o piloto da Prema deu a volta por cima e, com seis poles e oito vitórias que, segundo Wolff, mostraram que ele tem o que precisa e que ele pode se tornar um dos grandes nomes do nosso esporte.

Devido à saída da Mercedes do DTM, Wolff esteve em Hockenheim, onde a Fórmula 3 europeia correu como categoria de apoio ao campeonato alemão de carros de Turismo.

“É claro que também estamos felizes por ele ter registrado a 500ª vitória da Mercedes na Fórmula 3 e que tenha conquistado o título em um carro com um motor Mercedes”, concluiu Wolff.

 

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Uma boa semana, automaníacos. Até a próxima.

 

Reinaldo dos Santos Filho mora em São Manuel/SP, tem 50 anos, é jornalista especializado em automobilismo, membro da Irmandade M.C.. Pai do Thiago Augusto, Roberta, Luís Guilherme e Giovanna.

Matéria sob responsabilidade do autor (MTB 82.886/SP)

Redação 14 News

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